Colégio usa robótica para estimular a cultura maker

Postado em: 28 / 04 / 2016

Estuantes do Colégio Albert Sabin encontram na robótica  um  meio  para criar coisas e aprenderam para a vida

Alunos do Colégio Albert Sabin encontram na robótica um meio para despertar seu lado maker e se tornar cidadão

Maria Edicy Moreira

Hoje a tendência é que o ensino convencional busque novas alternativas de aprendizado para ampliar os horizontes dos estudantes formando cidadãos mais conscientes sobre seu papel na sociedade e mais bem preparados para uma carreira profissional de sucesso. A robótica acompanhada de programação tem sido uma das alternativas adotadas com mais frequência pelas escolas como o Colégio Albert Sabin, se São Paulo.

Com o intuito de criar oportunidades para a vida e oferecer uma ampla formação acadêmica e humanística aos seus alunos  o Colégio disponibiliza programas específicos que lhes possibilitam desenvolver e aprimorar diferentes competências. É o caso do Programa Sabin+Esportes&Cultura, que promove atividades extracurriculares esportivas (11 modalidades) e culturais (Teatro, Coral, Xadrez, Espanhol, Oficina de Arte, Projeto Voluntariado, Empreendedorismo e Robótica e Programação).

Em 2016, as aulas de Robótica e Programação destinadas às turmas de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental passaram por uma importante reestruturação. Até 2015, o curso era realizado em parceria com a ZOOM, empresa brasileira que representa a LEGO Education no País. Porém, em 2016, devido ao desejo de aprimorar a experiência dos alunos, o Sabin encerrou a parceria e, a partir de uma consultoria com a empresa de inovação Caos Focado, desenvolveu um novo curso de Robótica e Programação, em um processo de cocriação.

“No final de 2015 sentimos a necessidade de expandir o conteúdo trabalhado no curso de Robótica, incluindo os conceitos da cultura maker e o aprendizado de programação. Então percebemos que seria mais interessante se tivéssemos um curso próprio, com professores do Colégio e materiais desenvolvidos por nós”, explica Paulo Fontes, assessor de Tecnologia Educacional do Albert Sabin.

Com curso próprio, criado e ministrado pelos seus professores, o Albert Sabin  alcança mais eficiência no ensino da robótica

Com curso próprio, criado e ministrado pelos seus professores, o Albert Sabin alcança mais eficiência

“Como o curso foi estruturado com base na cultura maker, ou seja, do ‘faça você mesmo’, agora as aulas estimulam ainda mais a criatividade dos alunos, possibilitando que eles passem de meros consumidores a criadores de tecnologia”, complementa Fontes.

Além do aprendizado mais técnico, que contempla a linguagem de programação scratch, o manuseio de placas Makey Makey e prototipagem, o assessor destaca que as aulas de Robótica e Programação também contribuem para que os alunos desenvolvam qualidades pessoais e aprendam a tomar decisões, elaborar projetos, cooperar e participar de uma atividade coletiva, partilhando liderança. Ao cumprirem as etapas propostas pelo curso e trabalharem essas habilidades os jovens acabam adquirindo competências que são essenciais para a vida toda.

No primeiro módulo do curso, por exemplo, os alunos participaram de uma competição de Guitar Hero, game musical em que os jogadores tocam clássicos do rock com uma guitarra de brinquedo. Durante as aulas, eles tiveram de construir suas próprias guitarras com papelão, cola e outros materiais do cotidiano. Depois aprenderam a transformá-las em interfaces touchpad, por meio do uso de placas Makey Makey, utilizadas como plataforma de prototipagem eletrônica, com clipes jacaré e cabo USB, para conectá-las a um computador e jogar.

“Assim como as demais atividades do Programa Sabin+Esportes&Cultura, o valor da aula de Robótica e Programação pode ser notado em quatro aspectos da formação dos alunos: físico, emocional, cognitivo e social. Além de ampliar seu repertório, desenvolver habilidades motoras, o raciocínio lógico e a aptidão para elaborar estratégias a fim de enfrentar desafios, os jovens fortalecem a sociabilidade, a competência para lidar com vitórias e derrotas e o respeito ao outro e às diferenças”, conclui Paulo Fontes.

Para saber mais acesse: www.albertsabin.com.br

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