Impressora 3D ajuda Stara a aprimorar máquinas agrícolas

Postado em: 23 / 06 / 2015

Trator ST MAX 18O operado por joystick que teve protótipo gerado na impressora 3D

Trator ST MAX 18O operado por joystick que teve protótipo gerado na impressora 3D

A Stara, fabricante de máquinas agrícolas como tratores, pulverizadores, plantadoras, semeadoras, niveladoras de solo e carretas agrícolas, é uma empresa de Não-Me-Toque/RS, que tem como uma de suas prioridades a inovação tecnológica para oferecer aos seus clientes os melhores equipamentos voltados à agricultura.

Para consolidar ainda mais essa filosofia a empresa adquiriu da SKA, revenda da Stratasys, uma impressora 3D Dimension, que aumentou significativamente a eficiência da equipe de engenharia reduzindo tempos de construção de protótipos e validação de projetos e, consequentemente, custos de desenvolvimento.

A equipe de engenharia utiliza a impressora 3D Dimension para desenvolver protótipos de peças para as máquinas agrícolas facilitando o teste e a validação destas peças antes de iniciar a produção do ferramental definitivo para fabricá-las. Em seu primeiro ano de uso a impressora já auxiliou na confecção de protótipos de mais de 50 peças como o kit de iluminação do capô do trator ST Max 180 e peças para uma plantadeira.

A impressora foi usada também para imprimir o protótipo de um joystick (controle da máquina) facilitando definições técnicas do componente que passou a garantir melhores condições de trabalho aos operadores das máquinas Stara. Segundo Jonathan Dias, supervisor de engenharia na área de design da Stara, a impressora 3D garante mais eficiência ao projeto e permite avaliar, a partir de testes feitos com o protótipo, se é necessário produzir ou não o ferramental para a fabricação de uma determinada peça.

 

Protótipos feitos em casa

Impressora 3D usada pela Stara já produziu mais de 50 protótipos das máquinas agrícolas

Impressora 3D usada pela Stara já produziu mais de 50 protótipos reproduzindo peças das máquinas agrícolas

Antes de adquirir a impressora 3D, a Stara terceirizava a produção de protótipos, mas os custos de impressão eram muito altos e o tempo para se ter uma peça impressa chegava a duas semanas em média. Por isso a quantidade de protótipos produzidos na impressora 3D era bem menor.

Agora com a impressora 3D em casa a equipe pode ter um protótipo impresso em três dias e os engenheiros têm garantia de menos erros e uma significativa redução de custos. “Antes de adquirirmos a impressora, um eventual problema em três ferramentas de um projeto custaria à Stara muito mais do que o valor pago na impressora”, afirma Jonathan Dias.

Além disso, a Stara consegue reduzir ainda o tempo entre o projeto e sua validação final. Anteriormente, a engenharia só conseguia validar as peças após receber o item final, aproximadamente três meses depois de ter iniciado o desenvolvimento do ferramental. Hoje, a validação é feita em dias. “Essa agilidade nos possibilita desenvolver produtos mais com design e ergonomia mais elaborados. E quem sai ganhando é o cliente”, comenta Dias.

Com tantos benefícios o uso da impressão 3D na Stara só tende a aumentar e se tornar mais sofisticado, indo além dos protótipos. Segundo Dias, a demanda é muito grande, por isso, a Stara já está avaliando a compra de uma impressora de maior porte e com capacidade para gerar peças em materiais mais resistentes. Dessa forma, além dos protótipos, a máquina poderá ser usada para a produção de ferramentais e gabaritos.

Hoje a impressora 3D Dimension costuma operar durante 23 dias por mês, em média, praticamente 90% do tempo. Como leva aproximadamente 30 horas para produzir certas peças, é comum que seja programada para operar à noite e nos finais de semana também.

 

Saiba mais sobre a Stara

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Com forte vocação tecnológica a Stara apresenta-se como uma empresa dinâmica que se antecipa às necessidades dos produtores rurais. A empresa atua em todo o território nacional e está presente nos cinco continentes, exportando para mais de 35 países.

A empresa foi fundada em 1953 por Johannes Bernardus Stapelbroek e Gerrit Jan Rauwers, em Não-Me-Toque. Começou com o nome, Stapelbroek, Rauwers & Cia Ltda, e tinha como principal atividade a montagem e a manutenção de máquinas e implementos agrícolas importados da Europa que começavam a chegar à região. A necessidade de adaptação dos produtos às características da região, solo e culturas impulsionou a fabricação de novos implementos.

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