Aplicativos inteligentes mudam perfil das indústrias
Postado em: 04 / 11 / 2013
Veja no vídeo acima as facilidades do Samsung Galaxy Gear Smartwatch e seus diversos aplicativos
Tradução Gladis Costa
Relógios que fazem ligações. Óculos com acesso à Web. Carros sem motoristas. O número de produtos com software embarcado, conectados a nós, entre si e a outros, está crescendo de forma acelerada. O que era inimaginável há cinco anos já está acontecendo agora.
A Oxford Economics, uma empresa global de pesquisa e análise de tendências, estima que em 2020 mais de 50 bilhões de dispositivos estarão conectados a uma rede global. Nesta era de conectividade, os equipamentos que usamos no dia a dia começam até a se identificar e comunicar-se diretamente com outros dispositivos.
Esses produtos conectados estão transformando não só a vida das pessoas, mas também o perfil das indústrias que utilizam alta tecnologia como a automotiva, por exemplo. Além dos tradicionais automóveis, as montadoras passam a oferecer softwares e serviços, ao passo que a indústria de software como a Microsoft começa a fabricar seus próprios produtos. Em ambos casos a meta das indústrias é incrementar a experiência do cliente para ganhar vantagem competitiva.
A recente aquisição dos dispositivos e serviços da Nokia pela Microsoft, por aproximadamente cinco bilhões de euros, é outro exemplo dessa transformação. Em um passo ousado em direção ao futuro a Microsoft une os dois mundos, software e hardware, para ter mais controle sobre a produção. A gigante indústria do software percebeu a necessidade de uma conexão mais forte entre seus softwares e os dipositivos móveis para oferecer uma experiência completa aos consumidores.
Por outro lado, a Nokia, que era uma indústria focada nos dispositivos móveis, passa a investir no segmento de softwares. Um dos projetos interessantes é o seu Here Auto, anunciado recentemente na Frankfurt Motor Show. O aplicativo futurístico para automóveis sem motorista é a incursão inicial da Nokia na plataforma de softwares para veículos inteligentes.
O plano da companhia é desenvolver a base de um sistema que, além de viabilizar o uso dos automóveis sem motorista, possa integrá-los às futuras “cidades inteligentes” permitindo que os carros se comuniquem entre si e com dispositivos móveis utilizados pelas pessoas. A busca épica deste software inteligente com embalagem mais atraente está se movimentando em velocidade vertiginosa.
A Samsung, que era uma indústria focada em hardware (smartphones, tablets, TVs, entre outros), agora investe também em softwares para oferecer aos consumidores uma experiência completa: hardware + aplicativos inteligentes. Um exemplo desse novo direcionamento é o seu Galaxy Gear, um relógio de pulso tipo agente secreto que realiza ligações telefônicas, navega na Web e tira fotos.
Também o Gear conecta o usuário a outros dispositivos móveis como smartphones e tablets, disponibilizando uma ampla gama de aplicativos que permitem escrever mensagens, ajustar alarmes e verificar a previsão do tempo. Pelo menos 500 mil dispositivos devem ser vendidos no próximo ano.
Veja no video acima como funciona a interação entre o Samsung Galaxy Note 3 e o Samsung Gear
Obs.: Este artigo é uma versão adaptada do texto original de Beth Ambaruch, da Corporate Communications da PTC USA, traduzido por Gladis Costa, gerente de marketing e comunicação da PTC para a América Latina.